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A importância dos exames de imagem para um diagnóstico preciso

A importância dos exames de imagem para um diagnóstico preciso

Os métodos utilizados durante os exames de imagem estão em constante renovação, atualizando-se de novas tecnologias que surgem diariamente ao redor do mundo, sempre com o objetivo de ajudar a saúde e bem-estar das pessoas. A médica do serviço de Radioterapia do IOP-Oncoville, Paula Régia Soares, conta que todo paciente que vai fazer um tratamento precisa de um diagnóstico definido. “Ele pode ser feito de diversas formas, como pulsão, biópsia e exames de imagem. Com os exames é possível avaliar a região onde está a doença bem como a sua extensão, auxiliando na decisão de qual será a melhor forma para conduzir o tratamento”, cita.

Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de cura. Por essa razão, é necessário reconhecer a importância do setor de imagem para exames complementares, detecção e prevenção de doenças. “Antes de iniciar o tratamento, precisamos saber qual caminho seguir e saber exatamente os órgãos prejudicados”, aponta.

Durante o período em que o paciente está fazendo radioterapia os exames de imagem não são realizados, somente depois que ele paciente encerra o tratamento é solicitado. Já na fase em que está fazendo a quimioterapia os exames são indicados durante o processo, para poder melhor avaliar a resposta ao tratamento com os medicamentos quimioterápicos.

Fontes: http://www.iop.com.br/a-importancia-dos-exames-de-imagem-para-um-diagnostico-preciso/

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Saúde anuncia orientações para evitar a disseminação do coronavírus

Saúde anuncia orientações para evitar a disseminação do coronavírus

As capitais Rio de Janeiro e São Paulo já registram caso de transmissão comunitária, quando não é identificada a origem da contaminação. Com isso, o país entra em uma nova fase da estratégia brasileira, a de criar condições para diminuir os danos que o vírus pode causar à população. Em videoconferência com profissionais das Secretarias Estaduais de Saúde de todo o país, o Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (13), recomendações para evitar a disseminação da doença. As orientações deverão ser adaptadas pelos gestores estaduais e municipais, de acordo com a realidade local.

“Não há uma regra única para todo o país. Cada região deve avaliar com as autoridades locais o que se deve fazer caso a caso. Neste momento, nós não temos o Brasil inteiro na mesma situação, por isso é importante analisar o cenário de casos e possíveis riscos”, destacou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Com base na evolução dos casos no Brasil, até o momento, estima-se que, sem a adoção das medidas propostas pela pasta para prevenção, o número de casos da doença dobre a cada três dias. Atitudes adotadas no dia a dia, como lavar as mãos e evitar aglomerações, reduzem o contágio pelo coronavírus. O Ministério da Saúde recomenda a redução do contato social o que, consequentemente, reduzirá as chances de transmissão do vírus, que é alta se comparado a outros coronavírus do passado.

As medidas gerais válidas, a partir desta sexta-feira (13), a todos os estados brasileiros, incluem o reforço da prevenção individual com a etiqueta respiratória (como cobrir a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir e espirrar), o isolamento domiciliar ou hospitalar de pessoas com sintomas da doença por até 14 dias, além da recomendação para que pacientes com casos leves procurem os postos de saúde. As unidades de saúde, públicas e privadas, deverão iniciar, a partir da próxima semana, a triagem rápida para reduzir o tempo de espera no atendimento e consequentemente a possibilidade de transmissão dentro das unidades de saúde.

Os vírus respiratórios se espalham pelo contato, por isso a importância da prática da higiene frequente, a desinfecção de objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares, brinquedos, maçanetas, corrimão, são indispensáveis para a proteção contra o vírus. Até mesmo a forma de cumprimentar o outro deve mudar, evitando abraços, apertos de mãos e beijos no rosto. Essas são as maneiras mais importantes pelas quais as pessoas podem proteger a si e sua família de doenças respiratórias, incluindo o coronavírus.

Para os serviços públicos e privados, é indicado que disponibilizem locais para que os trabalhadores lavem as mãos com frequência, álcool em gel 70% e toalhas de papel descartáveis. Há ainda a orientação sobre o uso de máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI). O Ministério da Saúde recomenda que a utilização de equipamento de proteção seja feita apenas por pessoas doentes, casos confirmados da doença, contatos domiciliares e profissionais de saúde. Para áreas com transmissão local da doença, é recomendado que idosos e doentes crônicos evitem contato social como idas ao cinema, shoppings, viagens e locais com aglomeração de pessoas.

A vacina contra a gripe também é recomendada e a Campanha Nacional de Vacinação terá início no dia 23 de março, quando idosos e profissionais de saúde terão prioridade para se vacinarem. A vacina contra a influenza garante proteção para três tipos de vírus (H1N1, H3N2 e Influenza B). Mesmo que a vacina não apresente eficácia contra o coronavírus é uma forma de prevenção para outros vírus, ajudando a reduzir a demanda de pacientes com sintomas respiratórios e acelerarem o diagnóstico para o coronavírus.

ÁREAS COM TRANSMISSÃO COMUNITÁRIA

Para áreas com transmissão comunitária/sustentada é recomendada a redução de deslocamentos para o trabalho. O Ministério da Saúde incentiva que reuniões sejam realizadas virtualmente, que viagens não essenciais (avaliadas pela empresa) sejam adiadas/canceladas e que, quando possível, realizar o trabalho de casa (home office). Adotar horários alternativos para evitar períodos de pico também é uma das medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde aos estados.

Para as instituições de ensino, é recomendado o planejamento de antecipação de férias, procurando reduzir prejuízos no calendário escolar, inclusive com a possibilidade de utilizar o ensino à distância. Poderá ser declarada quarentena quando o país atingir 80% da ocupação dos leitos de UTI, disponíveis para o atendimento à doença. A ocupação é definida pelo gestor local. As medidas também se estendem às pessoas para a diminuição da propagação do coronavírus. Cada um é responsável por ações para se manter saudável e impedir a transmissão da doença.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, também chama a atenção que agora e sempre, durante a temporada de gripes e resfriados, as pessoas devem permanecer em casa se estiverem doentes. “Algumas dessas medidas são hábitos para a vida toda, não só para agora ”, enfatizou o secretário.

CENÁRIO DE ALTA TRANSMISSÃO

No caso de um novo cenário, em que a transmissão estiver alta, a mudança de comportamento e rotina será imprescindível no enfrentamento do coronavírus. Nesse sentido, adotar horários alternativos para evitar aglomeração de pessoas é uma das recomendações, como fazer as compras e utilizar o transporte público, por exemplo, fora do horário de pico. Quanto à frequência nas academias, a orientação é de optar por se exercitar ao ar livre em vez de fazer aulas de ginástica em locais fechados.

“Essas medidas são recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foram – e estão – sendo utilizadas nos países em que se encontram em surto para diminuir a transmissão dos vírus. O que não queremos é chagar ao nível da Itália. Por isso precisamos nos antecipar”, explicou o secretário Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde.

O plano deve incluir também a compra de suprimentos para ter mão caso a pessoa fique doente ou cuidando de alguém da família enfermo. Com isso não haverá necessidade de sair de casa até a pronta recuperação. “Tudo isso deve ser feito de maneira racional, evitando compra exagerada e desnecessária”, ressalta Wanderson de Oliveira.

Para idosos, doentes crônicos e pessoas com outras condições especiais, como tratamento de câncer, transplantados, doente renais, a recomendação é conversar com o médico para que as receitas de medicamentos sejam renovadas e, se possível, dadas por um tempo maior. A medida é para evitar a necessidade de ir à farmácia do posto de saúde ou do bairro no período de maior circulação de vírus respiratórios (influenza, por exemplo).

Caso a pessoa contraia o coronavírus, apenas o médico pode aconselhar se o atendimento hospitalar for mais apropriado. No entanto, se for cuidador da pessoa com coronavírus, a recomendação é consultar as orientações para profissionais de saúde ao cuidar de alguém com COVID-19 em ambiente hospitalar. As orientações estão em www.saude.gov.br/coronavirus

MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar bem as mãos (dedos, unhas, punho, palma e dorso) com água e sabão, e, de preferência, utilizar toalhas de papel para secá-las.

Além do sabão, outro produto indicado para higienizar as mãos é o álcool gel, que também serve para limpar objetos como telefones, teclados, cadeiras, maçanetas, etc. Para a limpeza doméstica recomenda-se a utilização dos produtos usuais, dando preferência para o uso da água sanitária (em uma solução de uma parte de água sanitária para 9 partes de água) para desinfetar superfícies.

Utilizar lenço descartável para higiene nasal é outra medida de prevenção importante. Deve-se cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Também é necessário evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

Para a higienização das louças e roupas, recomenda-se a utilização de detergentes próprios para cada um dos casos. Destacando que é importante separar roupas e roupas de cama de pessoas infectadas para que seja feita a higienização à parte. Caso não haja a possibilidade de fazer a lavagem destas roupas imediatamente, a recomendação é que elas sejam armazenadas em sacos de lixo plástico até que seja possível lavar.

Além disso, as máscaras faciais descartáveis devem ser utilizadas por profissionais da saúde, cuidadores de idosos, mães que estão amamentando e pessoas diagnosticadas com o coronavírus. Também é importante que as pessoas comprem antecipadamente e tenham em suas residências medicamentos para a redução da febre, controle da tosse, como xaropes e pastilhas, além de medicamentos de uso contínuo.

Produtos de higiene também devem ser comprados e armazenados como uma medida de prevenção. No caso das crianças, recomenda-se que os pais ou responsáveis, adquiram fraldas e outro produtos em uma maior quantidade para que se evite aglomerações em supermercados e farmácias.

Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46540-saude-anuncia-orientacoes-para-evitar-a-disseminacao-do-coronavirus

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A importância do Ecocardiograma na prevenção de doenças

A importância do Ecocardiograma na prevenção de doenças

É muito comum ouvirmos pessoas de diversas faixas etárias, sobretudo pessoas idosas, dizendo que fizeram um ecocardiograma. Mas poucos sabem da importância desse exame, para que serve, ou quais doenças ele pode detectar. De acordo com o cardiologista Márcio Aurélio Vilela Ribeiro, que está à frente do Serviço de Ecocardiografia do Hospital Vila da Serra, o ecocardiograma é um exame extremamente útil e de baixo custo para a avaliação das diversas funções do coração. “Quando bem indicado pelo seu médico, torna-se uma ferramenta importante no diagnóstico e na prevenção de diversas doenças”.

É um exame cardiológico que utiliza as propriedades físicas do som (ultrassom) para formação da imagem cardíaca. O transdutor ou sonda, aparelho utilizado no peito do paciente com gel, possui pequenos cristais em seu interior que, quando estimulado por uma energia elétrica, começam a vibrar e a produzir ondas sonoras, não audíveis pelo ouvido humano (ultrassom). Essas ondas sonoras são refletidas (ecos) pelos órgãos e tecidos do corpo, e enviadas, novamente, ao transdutor, transformadas em sinal elétrico e formando a imagem do coração.

Segundo o Dr. Márcio Aurélio, que se especializou em Cardiologia pelo Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, a ecocardiografia teve seus primórdios nos meados da década de 1950 e, desde de lá, vem incorporando e desenvolvendo novas tecnologias de aquisição da imagem, tornando-a uma ferramenta diagnóstica incrivelmente versátil e útil na prática clínica. “Principalmente, nos últimos cinquenta anos, esse procedimento evoluiu rapidamente, com melhora das imagens, redução dos equipamentos, aprimoramento dos softwares, desenvolvimento dos agentes de contraste e auxílio nos procedimentos médicos pouco invasivos”.

O exame é extremamente útil e de baixo custo para a avaliação das diversas funções do coração. Ele é muito importante principalmente em pacientes com sopro cardíaco (doença das válvulas cardíacas); coração grande (dilatado); em pacientes com falta de ar, com infarto e história de morte súbita em parentes de primeiro grau; atletas de alta performance; cirurgias de grande porte (risco cirúrgico); avaliação das pressões do pulmão; bem como em pacientes hipertensos e diabéticos”.

A doença cardiovascular, destaca, é a mais frequente em pessoas idosas como, também, é a principal causa de morte em homens e mulheres com idade superior a 65 anos. “Com o aumento da expectativa de vida, os pacientes idosos tornam-se mais frequentes nos consultórios cardiológicos. A pressão arterial aumenta com o envelhecimento, tornando um forte indicador para os eventos cardíacos, principalmente nas mulheres. Até a idade de 80 anos, homens e mulheres sofrem infarto de forma igual. Após essa idade, é mais frequente em mulheres.

Para acompanhar o envelhecimento do coração e suas consequências, o ecocardiograma é o exame de imagem mais usado e normalmente utilizado como exame inicial para avaliar todas as doenças cardiovasculares”. Daí a importância de se fazer o check up cardiológico regularmente, alerta o médico, chamando a atenção para a sua importância. O exame é focado na prevenção e nos fatores de riscos, de forma a evitar a possibilidade de os pacientes sofrerem algo letal, como um infarto, um AVC ou arritmias.

Fonte: https://www.portalmedicinaesaude.com.br/ecocardiograma-a-importancia-do-ecocardiograma-na-prevencao-de-doencas.html