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A importância do bom funcionamento da tireoide

A tireoide é uma glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins. Ela produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Dessa forma, garante o equilíbrio do organismo.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) 10% da população brasileira sofre alguma disfunção hormonal na tireoide sendo a maioria dessa porcentagem mulheres. A disfunção na tireoide pode ocorrer em qualquer etapa da vida, sendo fácil diagnosticar e tratar se descoberto cedo.

O exame de sangue para dosagem do TSH, hormônio que estimula a tireoide, é o teste mais robusto, sensível e confiável para detectar alteração nas funções da glândula. De acordo com o nível do TSH é possível identificar se o paciente tem hipotireoidismo, hipertireoidismo e/ou suspeita de tumor.

O hipotireoidismo é o baixo funcionamento da tireóide, os hormônios são produzidos em menor quantidade e o metabolismo cai acentuadamente. Por isso, se notar os sintomas de: organismo mais lento, depressão, frio em excesso, cansaço e perda de interesse pelas atividades diárias. Pele seca, perda do brilho do cabelo, constipação, fraqueza muscular e aumento do fluxo menstrual, procure um médico imediatamente.

Hipertireoidismo significa qualquer condição na qual existe um excesso de produção de hormônios tireoidianos. Seus sintomas incluem: nervosismo, ansiedade, insônia, aumento da frequência cardíaca, intolerância ao calor, sudorese e taquicardia. Geralmente ocorre perda de peso, apesar do aumento do apetite. Nas mulheres pode ocorrer uma diminuição do fluxo menstrual com menstruações menos frequentes. Os olhos podem ficar saltados e há a possibilidade de perda de peso resultante da queima excessiva de calorias, além de tremores.

Os problemas na tireoide devem ser tratados o mais rápido possível, por isso seja saudável e mantenha seus exames em dia. 

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Maternidade depois dos 40 anos.

Segundo dados do Data SUS, o número de gestantes dos 40 aos 44 anos, teve um aumento de 77,94% e na faixa entre 45 aos 49 anos foi observado um crescimento de 11,77%. Isso mostra que cada vez mais, as mulheres tem preferido se estabelecer profissionalmente antes de planejar seus filhos. 

Diversas pesquisas mostram que nessa fase da vida, as mulheres estão mais maduras e preparadas para darem atenção e um melhor cuidado aos seus filhos, isso não significa que apenas mulheres mais velhas são boas mães, apenas mostra que elas tem uma melhor estabilidade financeira e mais experiência de vida para ajudar no crescimento dos filhos. 

As mulheres nascem com um planejamento biológico predeterminado, tendo em torno de 300.000 óvulos. A partir dos 35 anos, existe a diminuição acentuada dos óvulos, tornando a gravidez mais rara, no entanto, ainda não é impossível. 

Os riscos de uma gravidez nessa idade são relacionadas as possíveis doenças que a mãe pode ter ou desenvolver como por exemplo: aumento na incidência de diabete gestacional, hipertensão específica da gravidez, abortamentos, prematuridade e distócia funcional. Uma mulher que está planejando ter seu filho após os quarenta anos precisa estar saudável e manter os exames em dia, para garantir que qualquer mudança possa ser tratada com a devida atenção. Os riscos para o feto envolvem a parte de formação dos cromossomos ocasionando na síndrome de down entre outras. 

Ou seja a partir dessa idade o acompanhamento médico e os exames são essenciais e indispensáveis, no entanto é sim possível gestar uma criança, com o devido cuidado e atenção. As mães estão cada vez mais se cuidado na idade jovem e escolhendo ter seus filhos na faixa dos 40 anos. 

Ser mãe, independente da idade, é uma dádiva.