A violência obstétrica (V.O.) consiste em práticas arcaicas, desnecessárias ou até perigosas que podem ser utilizadas desde a descoberta da gradivez até o pós parto. Essa violência pode vir através de recomendações que não encontram respaldo científico, como raspar a virilha de rotina e lavar o intestino até em procedimentos invasivos como a manobra Kristeller, método de empurrar a barriga com os braços.
Segundo uma pesquisa da Fiocruz, realizada entre 2011 e 2012 sobre parto e nascimento, das 24 mil mulheres entrevistadas, 45% delas relataram terem sido vítimas de maus-tratos durante o parto e outras 36% relataram terem passado por tratamentos inadequados no momento de conceber.
Apesar de ainda não existir uma legislação própria para esse tipo de conduta médica, esse tipo de crime se enquadra como violência a mulher, podendo e devendo ser denunciado no número 180.
O caminho mais fácil para garantir que isso não aconteça e os envolvidos sejam punidos é a informação e conhecimento dos procedimentos por parte das mulheres que vão receber o tratamento e da denúncia em sempre que qualquer coisa acontecer.